EPS – 08 A DERROTA DO MAIS FORTE
Diante de Daito, Yusuke é tomado pela estranha fúria que o está consumindo já a algum tempo e finalmente libera seus poderes ao máximo sofrendo uma transformação! As marcas tribais em seu corpo denunciam mais uma vez seu sangue Mazoku e surpreso diante das emanações de energia dourada, Daito já não consegue mais disfarçar sua preocupação e pensa consigo mesmo:
– Não é possível, isso é muito diferente do que ele estava me mostrando até agora! O poder dele até parece estar crescendo cada vez mais! De onde veio tanta energia afinal? Estariam estes poderes adormecidos dentro de si até agora? Espere, então é isso, é o estigma dos reis! É exatamente o que eu estou buscando.
Yusuke se move rapidamente, desaparecendo do campo de visão. Com voracidade ele parte para cima de Daito disparando socos potentes em sequências de golpes brutais. As energias liberadas pelos dois são incríveis e se espalham como raios pelos céus.
Daito resiste bem a primeira leva de golpes, mas sendo cada vez mais pressionado, é empurrado para trás e deixa sangue de seus lábios cair ao tomar um forte soco. Logo na sequência, Yusuke dispara o Leikou-Dan contra seu adversário, numa agressiva chuva de socos a qual ele termina numa grande explosão causada pelo disparo de sua arma principal: O Lei-gun! Ao receber o ataque diretamente, Daito acaba sendo gravemente ferido no processo e Urameshi mostra a que veio.
Visivelmente confuso e enfurecido, o senhor das hordas dispara inúmeras bolas de energia em direção a Yusuke enquanto avança logo atrás em direção a seu oponente concentrando grande poder em seu punho. Yusuke também avança, desviando-se agilmente dos ataques e chocando-se de frente com Daito!
A ira dos dois se encontra quando os punhos se chocam ao mesmo tempo liberando todo o seu destrutivo poder numa onda crescente que varre a floresta a sua volta, transformando-a numa gigantesca cratera após uma imensa explosão que pode ser vista mesmo ao longe!
Observando o grande clarão no horizonte, Keiko mostra-se muito apreensiva e é amparada por suas amigas que tentam em vão, acalmá-la. Botan sente-se triste por não poder fazer muito para ajudar, mas lhe diz com suavidade na voz:
– “Poxa Keiko, não fica assim não, eles vão conseguir”.
Com o olhar ainda distante, Keiko põe pra fora o que tanto a incomoda:
– Eu pensei que isso ia acabar Botan, quando ele voltou para mim depois de o esperar por tantos anos. Mas parece que isso não tem fim. Os problemas vieram atrás dele, até aqui. Me diz porque tem de ser ele Botan, porque sempre tem de ser ele? Eu ... não quero perdê-lo de novo.
Keiko já não segura mais seus sentimentos e derrama suas lágrimas. Com um semblante triste e a cabeça baixa, Botan entende bem o que ela quer dizer pois sabe de toda a trajetória de dor que acompanha este grupo. Neste mesmo momento, Botan sofre em silêncio pela situação de Shizuru, sem sequer poder contar nada a suas amigas.
Vendo Yukina também em silêncio a seu lado ela lhe diz em repreensão:
– E você ai, não diz nada não é? Me ajuda aqui né.
Um tanto distraída como sempre, Yukina solta a primeira coisa que lhe vem à mente sem quaisquer cerimonias: – “O Hiei disse que é meu irmão”.
Ao que as meninas param tudo o que faziam repentinamente e de maneira muito engraçada mudam suas feições. Com os cabelos em pé elas soltam um grito deliberado:
– O QUÊ !?!?!?!?
De volta a batalha, Daito levita em meio a poeira sobre a imensa cratera e retira com as mãos partes quebradas de sua armadura que também estão manchadas de sangue. Yusuke também surge logo abaixo e ao vê-lo, dispara ferozmente mais um Lei-gun!
Daito estranhamente não se move e espera que o ataque atinja seu campo de força. Do meio das chamas ele se mostra empolgado com a repentina mudança de Yusuke e solta uma gargalhada que ecoa pelo campo de batalha.
– Ha ha ha ha ha ha, isso foi incrível garoto! Eu já deveria imaginar que o filho de Raizen não seria um qualquer. É um verdadeiro descendente da tribo Mazoku, e carrega o sangue maligno dentro de si! Mas acredite, eu também.
Daito retira as grandes partes de sua armadura que cobriam o abdômen e revela que realmente foi ferido gravemente por Mukuro durante a batalha, mas com este gesto mostra ainda que também possui marcas tribais disformes em algumas partes do seu corpo! Ele retoma a palavra com um sorriso no rosto dizendo:
– Ao enfrentar seus inimigos você se torna instintivamente cada vez mais forte e quem sabe um dia até poderá igualar-se a seu pai em poder. Eu até já o sinto em você, essa energia, são realmente muito parecidos. Apesar de haver mais de mil anos que o enfrentei pela última vez.
Yusuke começa a correr em direção a seu oponente e prontamente Daito dispara diversas bolas de energia em vários ângulos rumo ao solo. Urameshi se esquiva, correndo entre as explosões e se joga contra seu adversário abraçando-o pelo abdômen e o arremessando contra as rochas.
O impacto é abrupto e cravado nas pedras, Daito abre os olhos apenas para testemunhar Yusuke disparando contra ele uma chuva de socos incrível que o castiga severamente por longos segundos. Daito então coloca as mãos contra o peito de Urameshi e libera um clarão intenso ao disparar contra ele um raio púrpura que o joga a dezenas de metros dali.
Daito se levanta com certa dificuldade e enfurecido pela insolência de seu rival, ergue seu braço direito para cima e libera seu grande poder. Yusuke ainda no chão é atingido por uma chuva de raios poderosos que o deixa sem reação, agonizando com a dor enquanto grita deliberadamente.
Daito caminha lentamente em sua direção enquanto Yusuke tenta ficar de pé. Vendo isto, o senhor das hordas replica:
– Desista, e ajoelhe-se garoto!
Disparando mais uma vez seu poderoso ataque. O raio o atinge intensamente paralisando o corpo de Yusuke em meio a um clarão púrpura.
Mas em seguida, Yusuke novamente teima em ficar de pé.
– Ajoelhe-se diante de mim seu moleque desgraçado!
E um novo e torturante clarão toma conta do local.
Gravemente ferido Yusuke sorri e lhe diz:
– Cara, seu ego é realmente muito inflado. Toma essa seu maluco!
Concentrando suas energias na ponta de seus dedos, Yusuke muda sua postura e contra-ataca de maneira rápida e precisa, disparando um LEI-GUN verdadeiramente gigantesco que sai destruindo tudo em seu caminho!
Subitamente, uma grande explosão ocorre. Dispersando um ruído estridente que irrompe as ondas de choque, liberando calor e erguendo uma espessa nuvem de fumaça.
Pouco depois, Daito cambaleia em meio à nuvem de poeira, envolto por seu campo de força que apenas amenizou os efeitos da explosão. Ele observa os ferimentos em seu corpo e percebe que começa a fraquejar diante de seu rival que está lutando de igual para igual contra ele agora. Com ar de seriedade ele diz a si mesmo:
– Eu realmente estou me arriscando aqui, já gastei quase toda a minha energia e ainda preciso voltar ao Makai. Não dá mais para pegar leve com este garoto, é hora de acabar com a brincadeira. Só espero que ele não morra ou tudo estará perdido.
Repentinamente Daito é mais uma vez atacado numa sequência impressionante de disparos de energia que ele mal consegue identificar de onde vem. Ele age instintivamente, levitando a alguns centímetros do chão e deslizando rapidamente para sua direita para escapar das explosões enquanto busca abrigo entre as rochas. Logo ele desaparece na imensidão do campo de batalha.
Yusuke surge em seguida em meio à poeira, procurando por seu adversário e disposto a intensificar ainda mais o confronto. Confuso ele se questiona:
– “Para onde ele foi? Apareça maldito!”
Mas Urameshi é surpreendido por uma forte rajada de vento vinda de cima que afasta a nuvem de poeira que o cerca num instante e revela uma gigantesca bola de energia vindo em sua direção lançada por seu inimigo!
Sem saída, Yusuke é esmagado pela colossal explosão!
Um forte tremor abala as estruturas da terra e uma fenda se abre no solo por centenas de metros! O fluxo de energia explode em direção ao céu causando um vasto clarão, que empurra as nuvens para longe reproduzindo um impressionante cataclismo. Durante algum tempo, o silêncio impera para quem observa ao longe, mas ao alcançar grandes distâncias, as ondas de choque trazem consigo um ruído estridente e ventos acentuados.
Rajadas de ventos poderosos chegam até onde se encontram Kuroko, Kurama e companhia, que observam os resultados do grande desastre que tomou conta da cidade. Era como se por ali tivesse passado um grande furacão. Do outro lado, o esquadrão SDF finalmente encerra seus esforços para reparar o portal eu fora aberto no céu. No último instante, testemunhamos a chegada de Koenma e Jorge Saotome ao local. Eles atravessam a abertura no momento exato em que ela era fechada para sempre.
Koenma é recebido por Kurama, que repentinamente muda de forma, alterando a cor de seus cabelos, retomando ao aspecto frágil de seu antigo corpo, ao voltar a ser Suichi Minamino.
– E então Koenma, como foi?
– Deu tudo certo, eu disse que podiam contar comigo. Nós reerguemos a barreira e cobrimos no tapa um bando de youkais metidos a besta que tentaram nos atacar antes de sairmos de lá.
Ouvindo isso, Jorge Saotome para por um instante e diz em voz alta:
– Pera aí, não é assim que eu me lembro disso não.
– Cala a boca ô trapizomba! O importante é que deu certo.
Kurama esboça um sorriso, enquanto Koenma observa as ruínas a sua volta e percebe a presença dos Taijiyas no local, todos com trajes característicos do mundo espiritual. O capitão Inari se aproxima de Koenma e lhe diz prontamente enquanto seus homens começam a fazer uma varredura do local:
– Nós assumimos daqui. O seu pai, o senhor Enma Daioh, foi restituído ao posto de comando devido a esta situação de crise que você deixou acontecer.
Ao que sem questionar, Koenma acena com a cabeça afirmativamente. O Taijiya se vira e se afasta com um sorriso insuportável no rosto, logo eles se espalham pela cidade. Koenma os observa com seriedade enquanto Kuroko questiona:
– Quem são eles afinal senhor Koenma?
– São do mundo espiritual, basicamente o controle de desastres. Agem como caçadores e assassinos. Foram enviados para nos dar suporte devido à gravidade desta crise.
Ao que Kuroko lhe questiona:
– Eu não imaginava que o mundo espiritual possuía tanto pessoal assim.
– Este esquadrão se mantem escondido nas sombras a maior parte do tempo, e só dá as caras nas piores crises enfrentadas pela humanidade. Nem mesmo eu sei muito a seu respeito, só sei que eles seguem apenas ordens diretas do meu pai.
– De todo modo, o que está acontecendo hein? Por que este clima de velório por aqui? Eu pensei que vocês estariam soltando fogos quando eu voltasse.
– Não dá para fazer isto, veja você mesmo.
Kuroko aponta para Kuwabara que de cabeça baixa, vela por sua irmã, morta em seus braços apesar de terem tentado estancar a perda de sangue amarrando um pano sobre seu tronco. Como que já sabendo de tudo, Koenma lhes diz:
– Então a tragédia já aconteceu? Pobre Shizuru Kuwabara. Más ainda há uma chance para esta garota.
Estupefatos, todos dizem em uníssono:
– O quê? O que quer dizer com isso Koenma?
– Ela ainda não está morta.
Após esta notícia reveladora, vemos longe dali, no campo de batalha, Daito surgir primeiro, visivelmente devastado e finalmente esgotado pelas duas duras batalhas que enfrentou. Ele caminha com certa dificuldade em meio à fumaça, buscando o centro da cratera onde acredita que irá encontrar seu adversário.
Preocupado, ele se questiona:
– Onde está o moleque? Será que exagerei? Onde está o desgraçado!
Pouco depois, Yusuke surge diante de Daito o surpreendendo. Verdadeiramente ferido, ele mal está conseguindo se manter de pé. Mas lhe afirma dizendo em tom de desafio:
– Essa foi de lascar! Você quase me matou com este ataque maldito, mas eu não vou lhe dar este gostinho não. Venha me enfrentar, ahhhhh!
Yusuke solta um grito de fúria e cospe uma grande quantidade de sangue no solo enquanto Daito fica chocado com sua força de vontade.
– Impressionante! Ainda deseja continuar mesmo neste estado!
Fraquejando, mas reunindo suas forças Yusuke lhe diz:
– Eu passei o último ano pensando em como eu poderia ficar tão forte quanto Yomi para tirar aquele sorrisinho da cara dele. Eu não queria admitir, mas aceitar a derrota era difícil demais para mim. Por isso eu treinei, e treinei cada vez mais duro, como se a velha mestra ainda estivesse me azucrinando ao pé do ouvido até que meu corpo chegou ao limite.
– O que? Do que está falando?
– Quer saber? Eu não estou nem ai se este mundo vai ficar em pedaços, mas eu vou mostrar para você o que eu estava guardando para aquele desgraçado do Yomi este tempo todo!
Yusuke começa a concentrar suas forças de maneira surpreendente, juntando toda a sua energia de uma forma nunca antes vista no Ningenkai. O inesperado e monstruoso volume de poder causa um grande tremor que se espalha por centenas de quilômetros. Logo, as correntes de ar mudam de direção e as ondas de choque ficam envoltas na poderosa esfera de energia que se forma na ponta do dedo indicador de Urameshi.
Daito se prepara para o que vem em seguida, esperando pelo pior. E diante de tanto poder percebe que dificilmente poderá escapar sem sofrer sérios danos em seu estado atual. Ele estava próximo demais, poderia morrer! E fica em dúvida se tentará se proteger ou se tentará desviar-se do golpe.
Quando o solo começa a se romper e se despedaçar, não havia mais tempo para reagir e um grito enfurecido anuncia o fim iminente da batalha:
– LEI–GUN !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O impressionante disparo atinge efetivamente seu alvo que tenta resistir por um breve momento mas em seguida é tragado pela indescritível força, desaparecendo em seguida ao ser engolido pelo veemente clarão que brilha com a intensidade de mil sóis e pode ser visto a milhares de quilômetros! O céu é tingido de rubro e arde em fogo num dia que ficará marcado na história.
Tendo todas as suas energias exauridas pelo disparo do último e grandioso ataque, Yusuke ainda se mantem de pé, como se estivesse paralisado e segura seu punho que treme involuntariamente.
Insatisfeito, e parecendo alheio a tudo, ele diz para si mesmo:
– Droga, ainda não é o bastante, pra pegar aquele desgraçado do Yomi!
Yusuke então recobra os sentidos e dá alguns passos, caminhando com extrema dificuldade pela gigantesca clareira aberta em meio as árvores. Ele busca por alguns metros o corpo de Daito que se encontra caído logo mais à frente.
Daito finalmente agoniza e se entrega aos momentos finais que antecipam a morte, vomitando grandes quantidades de sangue. Yusuke se aproxima lentamente e inconformado com o poder destrutivo demonstrado por seu oponente, Daito se presta a falar:
– É realmente um monstro! Eu fui ... derrotado?! Não é possível ... não era para ser assim. Os segredos de Hametsu deveriam pertencer a mim. Más não se iluda garoto, você não venceu realmente. Isso não vai parar, eles virão atrás de você. Vão te encontrar onde estiver. E vão matar todos aqueles que você ama. A abominação que eles querem libertar, trará o inevitável fim até mesmo para este mundo.
Yusuke o observa por um tempo em silêncio até que Daito finalmente chega ao seu limite. Num último e inusitado gesto, ele ergue uma de suas mãos devagar e num estranho movimento, parece lançar sobre Yusuke uma espécie de conjuração maligna, que queima sua pele e lhe marca o lado esquerdo do rosto com uma estranha e incomum inscrição, muito semelhante à aquela que Raizen carregava. Por alguns instantes Yusuke sente uma forte dor que logo desaparece juntamente com a marca em seu rosto.
Surpreso, ele questiona:
– O que foi isso Daito? O que você fez? Responda desgraçado!
Mas logo percebe que Daito agora já se encontrava morto. Aquele era o fim do conflito e exausto, Yusuke finalmente também cai inconsciente sobre o peso de seu próprio corpo. Ele adormece sabendo que pelo menos venceu a batalha.
Longe dali, Kuroko sente as energias de Daito desaparecerem e com alívio diz ao grupo:
– “Finalmente acabou, Yusuke venceu”!
– É isso aí, eu sabia que podia contar com ele.
Diz Koenma visivelmente muito feliz. Kuwabara porém, o pega pelo colarinho da camisa e o ergue com um só braço, gritando para o guri:
– Ora essa, isso é realmente muito bom. Mas não vem mudar de assunto agora não. Que história é essa de que a minha irmã ainda está viva?
– É complicado explicar. Apesar do ferimento ser grave, o espírito ainda não deixou o corpo. Ela está numa espécie de coma. Sua respiração deve estar bem baixinha e por isso vocês ainda não perceberam.
Kuwabara o larga repentinamente e corre em direção a sua irmã, colocando os ouvidos em seu peito, ele constata que tudo o que ele havia dito era verdade. Koenma persiste ao dizer:
– Ela não está fora de perigo, vai precisar de cuidados. E sua situação é mais complicada do que parece, mas isso depois eu explico. O importante agora é que a gente venceu.
E de alguma maneira, eles comemoram e se alegram por terem vencido a crise apesar de toda a tragédia que os atingiu. Ainda havia muito a ser feito, mas pelo menos agora eles tinham a certeza que a humanidade sobreviveria.
Algum tempo depois, um dos medíocres Yokais remanescentes dos que atravessaram o portal, chega ao local da batalha e encontra Yusuke deitado sobre a terra da clareira aberta pela grandiosa batalha, mas ainda com vida. O faminto Oni, pretende se aproveitar da situação e devorar o ex-detetive espiritual.
Mas antes que o faça, num rápido movimento o Youkai é queimado vivo pelas chamas negras mortais, indicando a presença de Hiei que sozinho, é o primeiro a chegar no local.
Hiei se aproxima lentamente do corpo de Daito e se mostra muito irritado ao perceber que ele já se encontrava morto. Hiei gostaria que fosse ele a tirar a vida de Daito e de maneira inesperada ele crava sua mão com brutalidade contra o corpo inerte do senhor das hordas e arranca seu coração. Queimando-o em seguida.
Depois ele vai até Yusuke e o vendo caído, resmunga:
– O idiota não aprende mesmo, gastou toda a sua força mais uma vez na batalha e já ia morrer se eu não tivesse aparecido. Humff, e ainda por cima eu vou ter de carregá-lo por todo o caminho de volta. Maldito.
– Ah, mas você aguenta ... se vira.
Surpreendendo Hiei, Yusuke diz essas palavras enquanto ainda dorme! Irritando ainda mais o baixinho que apesar disso sorri e começa a se preparar para levá-lo.
Fim do episódio.
Eu não conheci o outro mundo por querer!
Essa noite o tempo passa devagar ...
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