domingo, 1 de janeiro de 2023

12 - ETERNAMENTE YU YU HAKUSHO

EPS – 12 UMA NOVA JORNADA

A situação torna-se incrivelmente tensa muito rapidamente. Em meio à poeira e destroços, surge Urameshi, visivelmente mudado. Suas marcas tribais agora estão à flor da pele. E ele ataca a misteriosa garota com selvageria.

A Youkai limpa o sangue em sua boca com as costas das mãos enquanto parece notar com surpresa, uma das marcas que surgem no rosto de Urameshi. E no instante seguinte, também avança contra seu adversário.

Mas no último segundo, porém, Enki intervém na batalha, impedindo que ambos se atinjam mutuamente ao segurar os dois ao mesmo tempo. E num grito estridente, bota todos em seu devido lugar:

– Já chega!

Kokou não segura seu entusiasmo e lhe diz:

– O que está fazendo querido? Deixa ele quebrar a cara dessa perua. Afinal, quem ela tá achando que é?!

– Não, é exatamente por isso que não devemos atacá-la. Nós não sabemos quem ela é e nem o que ela realmente veio fazer aqui. Perdeu o controle de si menino? Ou melhor, todos vocês perderam o juízo? Não sentem vergonha? A guerra já os afetou tanto assim?

Constrangidos e com os ânimos um pouco mais calmos, todos se recompõem. E a garota agora finalmente pode respirar e dizer a que veio:

– O meu nome é Darla e eu não vim lhes fazer nenhum mal. Eu sou uma Mazoku, assim como Raizen também era e este rapaz o é. Raizen foi um valoroso e conhecido guerreiro da nossa tribo no passado, mas nos deixou há muito tempo atrás.

– Então você também conheceu Raizen. Diz Enki.

– Na verdade, não. Eu nasci muito tempo depois. Mas algumas das histórias sobre ele, ainda nos são contadas.

– Interessante, eu não sabia que ainda existiam Mazokus por aí.
– Nossa tribo vive a milênios nos arredores de Hametsu.

– Esse nome de novo. Há, então estávamos certos. Você está ligada a Daito.

– Não exatamente, eu viajei até aqui, no extremo oposto do mundo das trevas, justamente para lhes dizer que nós não temos nenhuma relação com os atos de Daito. É bem verdade que até pouco tempo atrás, ele era tido como o nosso rei, mas, na verdade, foram as suas ações mais recentes que dividiram a nossa tribo em duas.

Deixando Enki e os outros um pouco de lado mais uma vez no Makai, nos voltamos para o Ningenkai onde encontramos Shizuru num local já bem conhecido por todos. Mas desta vez, não é do hospital que estamos falando, embora seu corpo ainda esteja por lá. Mas sim, caminhando com sua alma e mente libertas pelos corredores de uma projeção do estádio que anos atrás havia na ilha dos enforcados, onde se deu o último torneio das trevas. Um local que possui certo significado para ela.

Das sombras, surge uma figura que muito se assemelha ao Sr. Sakyo, e que no intervalo entre uma tragada no cigarro e outra, se dirige a sua visitante inesperada:

– Você não deveria estar aqui.

– Você!? É você mesmo ou a minha mente está pregando peças? Eu vi você morrer.
– E ainda assim, de algum modo, estamos aqui. Está perdida?

– Ah, é verdade, eu também morri. Não, espera um pouco aí. Eu ainda não morri. O Kazuma disse que estou entre a vida e a morte, como numa balança.

– E o que é que você ainda está esperando para mudar essa situação? Acha que alguém decidirá isso por você?

– Decidir por mim? Ele também falou algo a respeito disso. Que eu mesma tenho que me decidir.

– Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas uma porta para a aventura seguinte. Mas para isso, você terá que deixar tudo pra trás. Está realmente pronta?

Sakyo estende sua mão, como se esperasse que ela fosse para junto de si. Mas Shizuru titubeia e recua, lhe dizendo logo em seguida:

– Não, eu acho que não.

Ao que Sakyo tristemente lhe diz:

– Eu pensava que estava quando apertei aquele botão. Não merecia viver, mas sabe, as vezes ainda penso que as coisas poderiam ter sido diferentes.

Sakyo se vira de costas, começa a caminhar e a desaparecer, mas antes que isto ocorra porém, ele se despede de Shizuru dizendo:

– Olha você aí agora, cheia de vida. Ainda não percebeu? Você já tomou sua decisão. Shizuru, não é mesmo? Eu estarei esperando por você.

Aquelas palavras, fazem o coração de Shizuru disparar, e bater fortemente, por não saber se aquele era realmente o espírito de Sakyo ou apenas uma alucinação gerada por sua mente enferma.

De volta ao castelo de Raizen, o diálogo entre eles continua:

– Poderia se explicar melhor mocinha? Diz Enki apreensivo.
– É isso mesmo, é melhor explicar tudo tintim por tintim. Completa Yusuke.

Ao que Darla responde:

– Tudo bem. Entre os do nosso povo, Hametsu é tido como um lugar sagrado. Há forças inigualáveis escondidas ali, algo que poderia mudar, num piscar de olhos, digo, numa fração ínfima de segundos, a natureza total deste mundo. Por muito tempo, nós Mazokus agimos como os guardiões de Hametsu, e utilizávamos o poder contido ali para preservar o equilíbrio do Makai. E assim, nós mesmos vivíamos em prosperidade. Foi assim por séculos, senão milênios, até que um dia, os portões de Hametsu foram infelizmente selados para sempre.

Kurama a interrompe dizendo:

– Antigas lendas cravadas na rocha, contam que dois deuses se enfrentaram em meio aos tormentos da escuridão e que ao fim do confronto, as portas para o abismo foram seladas, aprisionando um deles lá dentro. Isto porém, também ocultou seus preciosos segredos do resto do mundo definitivamente. É por isso que o lugar é tão impossível de se alcançar.

– Correto. Só que não foram deuses, no sentido literal da palavra, mas sim youkais de imenso poder, que carregavam desde o nascimento, uma centelha da chama da criação. Entre os Mazokus, nós os chamamos de Toshins.

– Toshin?! Este era um título que carregava o nosso rei. Diz Hokushin.

– Sim, Raizen foi um deles. Os Toshins são extremamente raros de surgirem neste mundo, mesmo entre os Mazokus. Eles carregam aquilo que chamamos de estigma dos reis, que é uma energia diferente de tudo mais que conhecemos. Eles são os únicos capazes de adentrar em Hametsu e manipular o seu poder. Nas histórias que me foram contadas, os Toshins do passado utilizaram o poder contido em Hametsu para criar um paraíso na terra, onde tudo era verde e agradável, os rios eram limpos e os céus eram azuis, mesmo no Makai.

– Tá de sacanagem! Isso tudo tá me cheirando à lorota. Diz Yusuke.

Ao que Kurama também replica, sob um novo olhar desconfiado de Yusuke, como o que dera lá no comecinho dessa conversa:

– Me desculpe mocinha, mas eu também acho que você está omitindo a verdade. Eu já estive em Hametsu, e toda aquela região é desértica e árida. Tomada por uma escuridão angustiante. É difícil acreditar que algo assim já tenha existido ali, mesmo no passado, se já não restam nem mesmo vestígios disso.

– Porém, é a mais pura verdade, tudo só veio a ficar assim tempos depois. Devido a um grande erro justamente cometido por Raizen. Pois foi Raizen quem num certo dia, selou a fonte de poder de Hametsu com seu próprio sangue. O que nem mesmo ele esperava, acredito eu, é que o cataclismo que se seguiria, trouxesse o fim de todas as criaturas, e engolisse em trevas toda aquela região. O fluxo de energia advindo de Hametsu, destruiu toda a vida daquele lugar num raio de milhões de quilômetros. E apenas os mais poderosos Mazokus sobreviveram.

– O que?! E por que ele faria isso?

– Essa resposta infelizmente eu não tenho. Como seu amigo mesmo disse: aparentemente ele lutou para aprisionar uma criatura naquele lugar. Mas isso foi há muito tempo. Talvez a milhares de anos na verdade. Ali já não resta nada a não ser ruínas e fantasmas. Tudo o que sei é que sem um propósito, a nossa tribo se tornou decadente e se dispersou. Frente a revolta de seu próprio povo, Raizen também decidiu partir, restando apenas alguns poucos indivíduos que ainda acreditavam no reestabelecimento do clã. Estes, vem tentando sobreviver naquele lugar praticamente desprovido de vida desde então.

– Não entendi, mas já tô compreendendo. E onde Daito entra em toda essa história afinal?

– Daito possuía uma obsessiva necessidade por poder. Mas não se pode agir assim sem cautela ao lidar com este tipo de força. Ele ansiava reabrir os portões de Hametsu e se apossar das energias que estão contidas ali há muito tempo. Porém ele não era um Toshin, e sua posição no trono sempre foi questionada devido a isso. Através dos séculos, ele enfrentou Raizen inúmeras vezes, ansiando roubar seu estigma, mas sem sucesso. Com a morte de Raizen, tudo parecia perdido para sempre. Até tomarmos conhecimento sobre a sua existência.

– Pera lá, do que diabos você está falando agora?

– A marca que eu vi em seu rosto e a energia que senti, é a isto que chamamos de estigma dos reis. Não há dúvidas.

– Para, para, para tudo. Você tá falando da maldição lançada por Daito?

– Não, isto não é uma maldição. No máximo, Daito apenas evidenciou algo que já existia em você. Esta é literalmente, a energia de um Toshin. Você é um Toshin. Foi devido a este poder que Daito foi atrás de você, ele queria roubá-lo. Não está sentindo seus poderes aumentarem gradativamente? Você não está perdendo o controle de si?

– Nessa ela acertou em cheio hein Yusuke. Diz Kurama.

– Sim, mas não coloca a charrete em frente aos burros, vamos por partes. Eu bem que já estava desconfiando que tinha algo mais aí, pois a primeira vez que eu manifestei essa energia dourada, foi na minha luta contra o Yomi. E ela voltou com tudo quando enfrentei o Daito. Só que de lá para cá, as coisas só estão piorando.

– Não quero ser portadora de más notícias, visto que já está sentindo os sintomas, más isso ainda vai piorar muito mais. O poder que flui dentro de você irá matá-lo mais cedo ou mais tarde. Irá rasgá-lo de dentro pra fora caso você não o domine corretamente.

Yusuke permanece apreensivo, e com irritação lhe diz:

– Que droga é essa sobre me matar assim de repente? Eu tô meio fora de controle, mas isso vai ser mamão com açúcar, já enfrentei muita parada dura. E afinal, se Daito já foi derrotado, então por que é que eu ainda estou sendo atacado?

– Como eu lhes disse antes, após os atos de Daito, nossa tribo se dividiu em duas. Há um grupo que se camuflou nas trevas e que ainda deseja o seu poder. Eles acreditam que um antigo rei habita aquele lugar, aprisionado, e querem reabrir os portões para libertar essa abominação no mundo. Mas a maior parte de nós entende que isto é impossível, nada sobreviveria por tanto tempo ali, no vazio.

– Tá, más e quanto a vocês?

– Nós? Bem, nós somos aqueles que por outro lado, se opuseram a isso. Não queremos lhe causar nenhum mal. Pelo contrário, queremos é ajudar você. E foi por isto que viajei até aqui a pedido do velho mestre Hiroshi. Ele deseja falar pessoalmente com você. Se propôs a te oferecer ajuda para controlar o estigma do rei antes que essa poderosa energia te destrua completamente.


– Ah, qual é. É muito conveniente à essa altura do campeonato que você chegue me dizendo que não apoiava o seu próprio rei e que deseja me ajudar. No mínimo, alguma coisa vocês querem em troca. Por que eu deveria confiar em você afinal?

– A ajuda que oferecemos é sincera e verdadeira, pois realmente, é como você disse, o futuro do nosso clã também depende disso. Hiroshi me disse que irá lhe fazer uma proposta assim que sua vida não estiver mais em risco.

– Ahhh, então a máscara finalmente caiu, não é mesmo? A seu modo, vocês também querem este poder para si.

– De certo modo, sim. Mas apenas Hiroshi poderá lhe explicar tudo melhor, se aceitar vir comigo é claro. Deixe-me ser a sua guia nesta jornada. Poderemos estar diante de Hiroshi ainda hoje se me seguir.

Neste momento, Enki intervém e intrigado, pergunta:

– Espera um pouco aí, como assim ainda hoje? É possível chegar em um lugar tão distante assim em um único dia!?

Ao que Darla retira do bolso um estranho artefato, que muito se parece com uma pequena bola de carne disforme, tendo em seu centro, dois olhos. Estando um olho aberto e o outro fechado. Ela então segue com o que dizia:

– Sim, eu trouxe comigo este artefato Yaminade, ele é capaz de abrir portais entre dois pontos distantes no universo.

Vendo o objeto, Yusuke e Kurama começam a ponderar comicamente se aquele não é o Behelit (nota de referência a: Berserk). Pois possui muitas semelhanças com o mesmo. Mas logo são ignorados por Darla que prossegue o que dizia:

– Este objeto, é algo de uso comum entre os da minha tribo, apesar de se esgotar muito rapidamente e de nunca termos vindo tão longe assim.

Intrigado, Yusuke se questiona:
– E é tão longe assim é?

Enki que parece calmo apesar da desconcertante situação, explica:

– Eu nunca vaguei por aquela região do mundo das trevas, mas ouvi as histórias. Do local onde estamos, leva cerca de mil anos para se chegar até lá.

Evidentemente perplexo, Yusuke replica:
– MIL ANOS !!!

Yusuke não consegue esconder sua cara de surpresa e olha diretamente para Kurama buscando alguma resposta, visto que ele havia lhe dito que o levaria até lá. De olhos fechados e semblante sereno, o demônio raposa cruza os braços e começa a explicar.

– Não se preocupe Yusuke, pode deixar os detalhes da viagem comigo. Eu prometo que nós estaremos de volta em menos de um mês.

Ao que Yusuke então afirma:

– Bom, então já que é assim, nós vamos pelo caminho mais longo mesmo. Não me leve a mal menina, mas mesmo depois de toda essa ladainha, eu ainda não confio em você nem nos da sua tribo. Até onde eu sei, tudo isso pode muito bem ser uma armadilha. Mas se quiser nos seguir, pode vir, só não será como uma guia. Pois nós vamos seguir pelo nosso próprio caminho.

Yusuke dá alguns passos em direção à porta e já vai logo dizendo:
– Simbora moçada, puxar o bonde, pois não há tempo a perder.

– Que empolgação é essa agora de repente? Pergunta Nankai.

– Ah cara, depois dessa conversa, fiquei aqui pensando que Raizen era muito mais antigo do que imaginávamos, e cheio de segredos. Se Daito não era o outro cara que entrou em Hametsu com ele, quem foi afinal? Ah moleque, esse negócio tá ficando bom! E por isso o meu sangue tá pulsando forte.

Yusuke diz essas palavras com um sorriso visível nos lábios. E ao invés de temer, parece estar muito empolgado com tudo o que ouviu.

Preocupado, Hokushin os alerta:

– Talvez vocês devessem ficar. E deixar tudo isso de lado agora que o inimigo foi derrotado e as coisas se resolveram.

– E perder a muvuca que isso aqui vai virar? Nem morta Creuza.

Yusuke caminha por alguns metros e para na entrada do salão. Aparentemente irritada com a irresponsabilidade deles, Kokou chega a dizer:

–Hummf. Essa é a coisa mais idiota que eu já ouvi em toda a minha vida. Se estão atrás do Yusuke, porque diabos o imbecil vai se jogar no olho do furacão? Estão é procurando encrenca.

Ao que Kurama responde:
– O Yusuke é assim mesmo. Não vai ficar feliz até ir a fundo nisso.

– Bom, é melhor vocês tomarem cuidado. O que foi fechado pode muito bem ser aberto novamente.

– Pois estou começando a achar que o Yusuke meio que está contando é com isso mesmo. Pra falar a verdade, até eu já estou. Diz Kurama, surpreendendo a todos.

Hiei não segura o sorriso e também empolgando lhes diz:

– Há, parece que com essa história, o próprio Kurama despertou novamente seu velho anseio por saquear tesouros antigos. Algumas coisas nunca mudam. Eu vou com vocês.

– E eu também vou.
Mukuro, que até então estava calada, lhes diz isso com seriedade.

Kurama se aproxima e de maneira desconcertante lhe pergunta:

– Você tem certeza disso? Boa parte do seu antigo reino foi destruído na última batalha, não deveria ficar e guiar a todos na reconstrução?

Com frieza, e desgarrada de seu passado tal como de suas responsabilidades, ela apenas lhe diz:

– Eu não sou mais a rainha deles. Sou apenas um monstro comum agora. E como sempre, dona do meu próprio destino.

– Você quem sabe, seria muito bom ter você conosco.

Kokou passa entre os dois, se dirige irritada até uma mesinha onde pega uma bebida. Ela dá dois goles e sai resmungando:

– Bando de malucos, já vi que vai sobrar pra mim e pro grandão, vamos ter que limpar a sujeira de vocês de novo.

– Eu até queria ir, mas não posso. Estou até o pescoço de trabalho. Então fica pra próxima. Só lhes desejo uma boa viagem e retorno seguro.

Da entrada, Yusuke com um aspecto confiante apenas grita:
– Esquenta não Enki, a gente volta logo. Pode ficar sossegado.

De volta ao hospital, onde desde a imersão de Kazuma rumo aos sonhos de sua irmã, dias atrás, ele segue ao lado dela na cama. Seu pai, não apareceu mais. Porém, Yukina sempre está com ele.

Dr. Satoshi, o médico responsável pelo caso de Shizuru, passava diariamente para avaliar a progressão do caso e beber uma xícara de café com o acompanhante de sua paciente. De pé, diante de Kazuma ele lhe diz:

– Boa tarde Sr. Kuwabara, como tem passado?

– Oh, Dr. Satoshi, tudo caminhando. E então, há alguma mudança no quadro da minha irmã?

– Infelizmente não, apesar dela não correr risco de morte, já que seus sinais vitais estão completamente normais, o seu caso é um grande mistério, não há nada que a impeça de acordar, no entanto, ela continua assim. Mas vamos aguardar mais, ainda é cedo para conclusões.

– Então o senhor nunca viu um caso desses?

– Não, nunca. E sabe Sr. Kazuma, mesmo que não haja conclusões, talvez seja bom o senhor pensar em todas as possibilidades, digo, nunca tivemos um caso assim aqui no hospital, mas ela pode, você sabe, ela pode nunca mais acordar...

– Ora, que isso doutor, eu tenho esperanças de que ela vai acordar.

– É isso mesmo doutor, não diga bobagens para ele, eu não vou largar do pé dele assim tão fácil.

Sem acreditar em seus ouvidos, ele vira-se para trás para confirmar com seus próprios olhos. E fica maravilhado ao ver que sua irmã o observava com um semblante cansado, mas com um sorriso no rosto. Shizuro havia acabado de acordar de seu coma!

Fim do episódio.

Eu não conheci o outro mundo por querer!
Eu sei que meu coração, agora dói ...

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